domingo, 27 de outubro de 2013

Enem 2013: questões de Educação Física

Prezados,
Posto as questões do Enem deste ano relacionadas à área de Educação Física. Foram três ao todo. Além delas, algumas questões usavam o tema futebol para tratar de abordagens ligadas à Língua Portuguesa.

Acessem a página acima e confiram. 

Abraços.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Quadras esportivas: uma análise do TCM

Recebi um documento do TCM - Tribunal de Contas do Rio de Janeiro - que analisa as condições das escolas do município do Rio de Janeiro em 2012.

No tocante à Educação Física, vale muito a pena ler a partir da página 29, onde o TCM conclui que as quadras esportivas das escolas municipais são insuficientes, ruins e em péssimas condições de uso.

Muitas escolas não possuem um espaço para as aulas.

Clique aqui e leia o documento completo.

domingo, 8 de setembro de 2013

Nota de falecimento do Prof. Vitor Marinho

Prezados colegas, faz tempo que não posto nada no blog. E também não queria postar algo triste, mas acredito que esta postagem vai soar como uma homenagem a um dos maiores autores da Educação Física Brasileira.

Conforme divulgado pelo Boletimef.org,

"É com muito pesar que comunico que, neste sábado, dia 7 de setembro de 2013, a Educação Física perde parte de sua história! Perdemos Vitor Marinho de Oliveira, professor e mestre de muitas gerações, autor do clássico "O que é Educação Física" de 1983. Comunista da velha guarda, seu legado ajudou a mudar os rumos da Educação Física brasileira!

Vitor, além de sua contribuição inestimável ao desenvolvimento da Educação Física, era sobretudo um humanista, carismático, carioca, apaixonado pelo Samba, tendo inclusive gravado algumas canções como esta que nos deixou de lembrança http://www.youtube.com/watch?v=voDK5rgjAQk

Além do vídeo compartilho com vocês uma seleção de fotos do Vitor:

Em anexo o posfácio de Vitor Marinho a segunda edição (2011) do livro "O que é Educação Física". Livro publicado em 1983 que se tornou um dos clássicos da Educação Física brasileira e que neste ano de 2013 completou 30 anos.

A nota do professor André Malina divulgada pelo Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte https://www.facebook.com/cbce.dn/posts/426640060778189

Alguns dos artigos dele:

A resenha do último livro:

O esporte pode tudo: o livro síntese do intelectual Vitor Marinho http://boletimef.org/biblioteca/2941"

domingo, 19 de maio de 2013

Quem quer ser professor?

Editorial publicado no O Estado de S.Paulo em 08/05

O governo federal alardeia que ser professor é exercer "a profissão que pode mudar o País", mas o que se comprova é que se trata de uma carreira que vem perdendo prestígio e pela qual há cada vez menos interessados.

O problema é especialmente grave no ensino de ciências exatas, essencial para o crescimento de qualquer país. Embora não se trate de algo novo, o fenômeno tem se acentuado nos últimos tempos, e há novos levantamentos mensurando o grande desinteresse dos jovens pelo desafio de ensinar e, dessa forma, "construir um Brasil mais desenvolvido", como diz a propaganda oficial destinada a atrair mão de obra para as salas de aula.

Uma pesquisa recente feita com ingressantes nos cursos de licenciatura em matemática e física na Universidade de São Paulo (USP) mostra que cerca de 50% deles não estão muito dispostos a dar aula nas respectivas áreas. O resultado é particularmente importante quando se leva em conta o fato óbvio de que os cursos de licenciatura são justamente aqueles que formam professores para o ensino fundamental e o médio.

A pesquisa constatou que a maioria dos ingressantes nesses cursos de licenciatura optou por eles porque a exigência do vestibular era bem menor, porque o curso é gratuito, porque têm afinidade com matemática ou física e porque abrem caminho para a pós-graduação. O levantamento mostra ainda que os ingressantes em licenciatura se enquadram num perfil socioeconômico mais baixo do que o dos demais cursos na USP, situação que, de acordo com o estudo, se repete em cursos semelhantes em outras partes do Brasil. É, portanto, uma porta de acesso ao ensino superior para as faixas mais pobres da população.

Os estudantes que se disseram em dúvida sobre abraçar a carreira de professor destacaram que podem se sentir estimulados se a escola for "reconhecida por ter um bom trabalho educacional" ou se tiver "autonomia para elaborar projetos educativos, ensinando com certa liberdade". As respostas denotam idealismo dos entrevistados, mas, na prática, impõem condições que hoje não são atendidas na rede pública de ensino, mas apenas nas escolas particulares.

O sistema educacional público no Brasil padece de um erro de enfoque: privilegiam-se os controles de desempenho dos professores - inclusive com a distribuição de prêmios em dinheiro - sem, no entanto, valorizar a carreira em si. Os salários são considerados baixos em vista da importância da profissão. Pretende-se exigir dos professores que sejam conscientes de sua importância social, mas o magro contracheque diz outra coisa.

Além disso, a precariedade das instalações da maioria das escolas públicas evidencia o descaso do Estado com os profissionais de educação, obrigados a lidar com a crônica falta de material e de equipamentos para enfrentar o desafio diário de estimular seus alunos a aprender.

Outro aspecto que foi levantado pelos entrevistados na pesquisa diz respeito ao desprestígio da profissão de professor na educação básica. Estudantes de medicina ouvidos pelos pesquisadores disseram que não se tornariam professores porque, entre outros motivos, a remuneração é baixa, a possibilidade de ascensão profissional é mínima e as condições das escolas são ruins. No entanto, esse mesmo grupo de entrevistados, assim como os demais, enfatizou que considera o professor muito relevante para o País, por ser o responsável pela transmissão de valores e conhecimentos.

Há, portanto, um abismo entre o ideal de uma carreira e sua realidade, demonstrado cabalmente pelo desinteresse dos estudantes de licenciatura. Assim, o déficit de professores de matemática, física e química, que já é de 170 mil, tende a crescer.

O resultado disso é que o desempenho dos alunos da rede pública em ciências exatas, que já é um dos mais fracos do mundo, tem tudo para piorar - a não ser que o governo aja radicalmente e, sem mais delongas, restitua ao magistério o orgulho profissional.


Extraído: 
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=86962



segunda-feira, 29 de abril de 2013

As escolas municipais da cidade-sede da Olimpíada

Desde 2007 estão sendo gastos muitos $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ com os Jogos Panamericanos, Jogos Mundiais Militares, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíada. Eu, como professor de educação física, por adorar esportes ficaria muito feliz com esses eventos em nossa cidade. Afinal, são acontecimentos que podem proporcionar de algum modo o interesse pela prática esportiva aos meus alunos e elaborar trabalhos interdisciplinares sobre o tema.

Entretanto, como servidor público, nada disso me chama atenção e pouco me faz querer ir a esses eventos, pois é de grande incoerência criar estes eventos enquanto que nossas escolas estão em péssimas condições estruturais. Isso porque pouquíssimas escolas possuem espaço minimamente satisfatório para aulas de educação física.

Atualmente, temos os Geo´s - Ginásisos experimentais olímpicos - que são escolas em tempo integral visando a prática de esportes. Nessas escolas - que atualmente são 3 em toda a cidade - tem de tudo: espaço físico, material e verba. Porém, as demais escolas - que são centenas - não possuem tanto assim... 

A reportagem abaixo mostra isso. Desde 2009, data da reportagem, pouco mudou e vamos caminhando para a Copa e Olimpíada como uma péssima estrutura para as aulas de educação física. Não que eu entenda que as aulas são sinônimos de esporte e que a escola tem que descobrir atletas. Longe disso. Só que eu entendo que os discursos feitos pelos governantes são exatamente esse e os próprios se vangloriam de dizer que estão trazendo para a cidade um 'marco' para a população. 

Afinal, fechar uma das melhores escolas públicas, demolir um dos pouquíssimos parques aquáticos e pistas de atletismo é a solução? E as outras escolas, como a da reportagem abaixo? Cadê o dinheiro para melhorá-las?


domingo, 31 de março de 2013

Banco de questões do Enem

Desde que criei este blog, tenho percebido que existem dois grandes temas que chamam a atenção para quem quer lê-lo: planejamentos anuais e questões sobre o Enem. As estatísticas do blog indicam isso nitidamente. 

Recentemente, uma leitora me enviou um e-mail sobre sua dificuldades em encontrar banco de questões sobre Educação Física no Enem. E, de fato, isto é verdade. Ou melhor, não existe este 'local' na internet para isso. Portanto, criei um espaço neste blog para que os professores que trabalham com o Ensino Médio possam explorá-los.

No topo do blog, criei páginas com questões divididas por ano. É possível também deixar comentários sobre as questões, o que acharam delas, as dificuldades encontradas etc. Isso facilita a pesquisa dos professores, tornando a busca mais rápida, além de abrir um espaço de discussão. Sendo assim, aproveitem! 

Abraços a todos.